A Congregação
A espiritualidade gere e acompanha toda a acção social, humana e evangelizadora destas mulheres, presentes nas obras sociais e paroquiais de Beja e da Diocese.
Oblatas do Divino Coração e Grupo do Divino Coração
Casa de Sta Maria, Beja, 15 de Maio de 2021
Arquivo Histórico CODC
Historia da Congregação
A Congregação nascia no silêncio e no segredo à maneira de uma semente promissora. Dez anos depois do início da caminhada, o Grupo organiza-se como Congregação Religiosa. No dia 30 de Maio de 1936, fizeram votos privados algumas Irmãs e deu-se início ao Noviciado.
D. José do Patrocínio Dias acompanhou com especial carinho a Congregação das Oblatas, não só dotando-a de meios e conferindo-lhe personalidade canónica e jurídica, mas acompanhando com uma solicitude pastoral e espiritual todas as irmãs, pregando-lhe retiros e apoiando-as nos diversos trabalhos e obras que lhes havia confiado na Diocese.
Chegou a hora das Irmãs deixarem as suas casas e famílias, para viverem em Comunidade. O grupo das Irmãs era já numeroso, mas nem todas puderam concretizar o sonho tão desejado. Das primeiras seis pioneiras de 1926, só Beatriz Gambôa aceitou a grande prova de viver em Comunidade e do afastamento da família.
Foi dado ao grupo o nome de Congregação das Oblatas do Divino Coração. Formaram-se três comunidades, duas em Beja: Casa de Santa Maria e Mansão de S. José, e uma em Moura: Casa de Nossa Senhora do Carmo, casa de trabalho e creche.
Beatriz Gambôa: a primeira à direita, Guarda (1924)
Arquivo Histórico CODC
A Missão
Desde a sua fundação, em 1926, até aos nossos dias, a Congregação das Oblatas do Divino Coração viveu a sua missão de muitas e variadas formas, conforme o tempo e a criatividade do Espírito. As acções sociais, culturais e evangelizadoras foram evoluindo e se diversificando, mas o objectivo, o ideal e o carisma permanecem.
Hoje, as Oblatas continuam a testemunhar aos homens o Amor de Deus. A todos, sem excepção, mas sobretudo aos mais pobres, às crianças, aos jovens, aos idosos, aos doentes, aos desempregados e aos imigrantes, numa palavra: AOS FILHOS MUITO AMADOS DO PAI, em todos os lugares onde chegue a sua acção, através de obras sociais e outras onde trabalham. Na pastoral diocesana e paroquial, nas diferentes formas de evangelização, no serviço de solidariedade humana, social e cultural, querem levar a todo o homem e a toda a mulher a ternura de Deus.
Irmãs Oblatas, em Beja, Setembro 2017
Arquivo Histórico CODC